Sobre o Mobbing e seus efeitos


O assédio moral, mais conhecido como Mobbing, é um problema visto em diversas empresas, porém não é uma questão recente, e não parte mais exclusivamente do chefe. Infelizmente essa moléstia perdura no ambiente coorporativo, desestruturando mente e saúde dos funcionários contemplados pela hostilidade de colegas incapazes, seres humanos desprezíveis que repudiam o sucesso alheio.
Tudo inicia com a chegada de um novo parceiro de trabalho, geralmente uma pessoa com visão, sensibilidade e inteligência emocional bem desenvolvida. Ele desperta receio naqueles que adormecem na estagnação, e logo começa a ser intimidado por essa tropa de dissimulados.
Muitas vezes o individuo é premiado com apelidos “carinhosos”, os quais são concedidos pelo grupo no intuito de “integrar” o colega. Quando há uma manifestação contrária da vítima, ela é taxada de antissocial, mal-humorada e ainda precisa ouvir frases do tipo: “Puxa colega, você não sabe o que é uma brincadeira? Achei que você fosse mais espirituoso!”
A situação começa a se transformar em uma bola de neve. Em diferentes níveis o indivíduo é mutilado pela sequência de provações promovida pelos companheiros de trabalho. Não há mais paz e a falta de respeito impera sutilmente. O holocausto termina quando a vítima pede demissão, então tudo volta ao “normal”.
É inadmissível seres humanos projetarem a violência infanto-juvenil das escolas no ambiente de trabalho. Os superiores devem estar atentos ao Mobbing e não deixar que esse câncer se alastre pela empresa, as leis também devem ser mais enérgicas na punição de torturadores psicológicos.
Cada vez mais a humanidade vem focando em seu próprio ego, de maneira que não há uma consciência de consideração para com o coletivo. O mundo está disperso e em processo constante de seleção natural. Entretanto, na utopia dos mais otimistas, haverá em um futuro longínquo, uma relação de protocooperação entre os homens.

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