Proibido educar


Volto novamente com uma pauta política, não é um de meus assuntos favoritos, mas é impossível ficar inerte perante ao que o governo tem apresentado ultimamente. Há alguns dias houve a façanha de aprovarem o Estatuto da “igualdade” racial (com a sábia intervenção do Senador Demóstenes Torres – DEM, ao intervir em determinados tópicos, para que esse dissimulado Estatuto, não viesse à tona em sua totalidade), entretanto o congresso presenteou os cidadãos com mais uma disparidade, comemorando os 20 anos do ECA, surge então a lei que abole o castigo físico infantil, ou seja, a velha “palmada” não fará mais parte da educação das crianças.
Com tantos aspectos importantes a serem considerados e priorizados nesse país, o que faz o governo intrometer-se na educação dos pequenos? Sinceramente, jamais aceitaria que uma criança fosse espancada, mas um tapinha de advertência impõe limite às mais ousadas. O que o presidente não compreende é que nem toda criança está apta para um diálogo, existem diversas faixas etárias que não têm entendimento para ouvir um “sermão”.
A sociedade já se encontra contaminada por pais comandados pelos filhos, tamanha a sua falta de autoridade, quem dirá agora, progenitores privados de seu pleno poder... absurdo no mínimo.
Falta firmeza nesse país, se adotou como oficial, a pedagogia Laissez-faire. Dar uma palmada, não é ser violento, mas responsável ao limitar uma criança saliente.
A educação é proporcionada desde cedo aos indivíduos e o quadro dos tempos de hoje é assustador. Menores cometem delitos monstruosos e não são punidos corretamente. Agora é solicitado que se afrouxe as cordas ainda mais cedo, na tenra infância. Diante desse descaso, me apavoro ao imaginar daqui a algum tempo, crianças comandando o tráfico nas favelas. Exagero? Talvez uma breve prévia do que se espera de um país que converte pedagogia em supressão da orientação familiar sadia.

0 comentários:

Postar um comentário