Espiritualidade banalizada


Durante todo o seu tempo de existência, não excluindo os dias de hoje, o ser humano teve necessidade de acolhimento espiritual. A presença de Deus, em suas variadas formas, energias positivas, meditação, entre outras vivências existenciais marcaram o homem, instigaram sua curiosidade e busca por diferentes elementos de luz.
Entretanto, essa sede por descobertas gerou alguns excessos, aproximando as pessoas da alienação. Diante dessa situação, surgiram diversos gurus, guias, mediadores e outras “denominações” que perpetuam pseudo-crenças, com a promessa de conceder paz e fazer com que o indivíduo encontre o autoconhecimento.
Não é difícil receber convites por panfletos ou via e-mail, de encontros promovidos pela “Ordem X”, para saudar a chegada da “primavera estelar” ou invocar o espírito do “Elfo flamejante”. Esses convites evidenciam em seu conteúdo, um valor simbólico para a participação do “irmão”, que pode ser de R$80,00 ou R$200,00, a contribuição vai de acordo com o que o participante sentir no coração (coração capitalista esse hein?). Quem não lembra do pilantra Walter Mercado? Cujo sobrenome denunciava suas reais intenções.
Procurar uma crença alternativa, não é um erro, contudo, deve-se estar atento para não cair na conversa de vigaristas. É preciso ser coerente, buscar um embasamento objetivo e verificar se aquela crença ou teoria, possui relevância de fato.

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